O que hoje é referenciado como Religiões Indígenas Nigerianas possui uma longa trajetória histórica. Exploradores ocidentais pré-coloniais, missionários, antropólogos e, posteriormente, colonialistas afirmaram que a Nigéria e toda a África não tinham ideia do Deus MONOTEÍSTICO e, portanto, não tinham fés, crenças e espiritualidades. Os missionários, especialmente os clérigos católicos cum antropólogos que viveram com a etnia perceberam, a partir de suas experiências de vida, aprendendo as línguas de acolhimento, observações e estudos, sua ignorância. O resultado foi a documentação, pela primeira vez, de algumas religiões étnicas da África, especialmente da Nigéria. Antes, era um ecossistema oral que poderia ter desaparecido com o afluxo de missionários e comerciantes que possibilitaram o colonialismo na Nigéria.
Por falta de terminologias, esses estrangeiros cunharam palavras como animismo, paganismo, fetichismo, e assim por diante, para descrever a crença do povo. Como mencionado acima, a Igreja Católica ajudou a estabelecer fés e crenças africanas enquanto usava essas crenças como instrumentos para a conversão do culto panteísta ao monoteísmo, que se tornou um conceito acadêmico em trabalhos teóricos e práticos. Em 1970, um grupo de estudiosos cunhou a terminologia ‘’Religiões Tradicionais Africanas’’ que, de acordo com alguns estudiosos africanos, agora inclui o Cristianismo e o Islã.
Essa nomenclatura carrega aspectos coloniais, assim como o estudo metodológico e teórico das ‘’Religiões Tradicionais Africanas’’ ainda reflete conceitos acadêmicos europeus. Em 2020, "Religiões Indígenas Nigerianas’’ foi proposta para arrancar as religiões indígenas desses conceitos acadêmicos ocidentais do estudo exclusivamente sem metodologias comparativas ou interseccionais.
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Os painéis de discussão são incentivados para debater vários aspectos da tarefa de garantir a sobrevivência e propagação das Religiões Indígenas Nigerianas globalmente. As pessoas interessadas em organizar painéis são incentivadas a fornecer um resumo do painel com a relevância dos painelistas para a Conferência e a contribuição geral para o estudo e a prática de Religiões Indígenas Nigerianas dentro e fora da Nigéria. Os apresentadores de artigos e membros do painel estão convidados a enviar resumos ou propostas de até 300 palavras para os seguintes endereços de e-mail: PANAFSTRAG Secretariado - panafstraginternational@gmail.com. LASUCAS Secretariado: director.lasucas@lasu.edu.ng